O mais difícil é a despedida!
Quem viaja sabe que o momento mais difícil são as despedidas. Das pessoas, dos lugares, das experiências e das vivências. Despedidas de pessoas que talvez você nunca mais veja, de lugares que talvez nunca mais tenha a mesma energia do dia em que visitou, das experiências e vivências que são momentos únicos e não voltam mais.
Aprender a lidar com as despedidas é algo que acaba sendo necessário para quem viaja. Aprender a soltar as amarras daquilo que fez parte do nosso dia a dia, é o segredo para que este processo se torne mais fluído.

Claro que, de acordo com a experiência que você tem, sendo ela mais intensa, ficando mais tempo no mesmo lugar e se relacionando mais intensamente com as pessoas, esse processo de finalização, terá um tempo para acontecer e você deve deixar ele simplesmente fluir, sem ficar pensando em cada coisa que deixou para trás.
No processo das despedidas, o "esteja aberto e receptivo as oportunidades", também é válido, pois é ai que muitas vezes podem passar oportunidades por você, que você não consegue enxergar, porque está preso ao que passou e vivenciou na última viagem.
O que motivou esta pauta, foi justamente um processo bem intenso de finalização que passei este ano depois de passar vinte dias na Guarda do Embaú e ter que voltar a minha realidade em São Paulo.
Tive dias incríveis com pessoas sensacionais por lugares mais espetaculares ainda, sem contar todo o clima de verão e de trabalho, que muda completamente o ritmo de vida, estando em uma região de praia.
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Voltar, despedir de tudo e desapegar daquela rotina de praia, sol e mar todos os dias, foi bem difícil, tanto é que depois passei mais dez dias em Florianópolis, e ainda assim estava querendo voltar para a rotina na Guarda e não aproveitei tão intensamente, por estar focada em querer voltar no tempo.
Por mais difícil e intenso que tenha sido esse período de volta, ensinou que era só uma fase que tive que finalizar e passar. E mostrou que a cada nova experiência é preciso que deixemos que todos os sentimentos e sensações passem por nós para que possamos aprender a ser mais fortes com elas.
E o mesmo aconteceu algumas outras vezes, quando voltei de outros lugares como a Chapada dos Veadeiros a primeira vez que estive lá por quatro dias, e tive a certeza de que um dia eu voltaria. Assim também aconteceu quando entrei no avião no aeroporto de Lençóis na Chapada Diamantina onde passei quinze dias. E mais intenso ainda, foi quando estava sobrevoando a Cordilheira dos Andes, depois de uma semana no Deserto do Atacama, e as lágrimas escorrendo dos meus olhos.
O que posso dizer por experiência própria é que, a cada experiência nos tornamos mais fortes e resistentes para aprender a lidar com cada uma dessas sensações, sentimentos e despedidas tão intensas. Só precisamos ter paciência, saber que é uma fase e deixar as coisas fluírem naturalmente como devem ser, porque tudo tem o tempo certo para acontecer, começar e acabar.
Dia desses vi um vídeo pelo instagram onde dizia que nada é mais instável do que a própria Terra em que vivemos, porque ela fica literalmente solta no universo, e diante disso, devemos soltar e deixar as pessoas, lugares e experiências se tornarem ótimas lembranças em nossa mente.
Para quem viaja, e tem experiências intensas, o mais difícil é a despedida sim, mas com muitas novas possibilidades de voltar, rever os amigos, lugares e vivenciar novas experiências que estão somente esperando você para serem vivenciadas!
Você já teve alguma experiência de viagem assim tão intensa que a despedida foi um dos momentos mais difíceis?