O inesquecível dia 04 de julho de 2019
Ao longo dos anos, com a evolução constante que nos permeia, comecei a entender que poderia adquirir conhecimentos externos, que poderiam agregar ao meu modo de vida e trazer mais conhecimentos e formas de enxergar a realidade ao meu redor. E com isso veio conhecimentos de terapias alternativas, astrologia, e muitas formas de me autoconhecer cada vez mais.
E assim, em 04 de julho de 2019 todos os astrólogos e terapeutas que eu conhecia dizia que este seria um dia especial, como se fosse fora do tempo, onde poderiam acontecer coisas repentinamente e que deveríamos estar preparados para o inesperado.

Estava em Foz do Iguaçu a convite de um amigo, e no dia 04 teria um voo para São Paulo pela manhã, e à noite um voo de São Paulo para Brasília, porque nos três dias seguintes, iríamos curtir o Festival Ilumina lá na Chapada dos Veadeiros, com novos conhecimentos, vivências e experiências incríveis e transformadoras.
Então acordei cedo ainda em Foz, com um frio de 10º graus, para iniciar minha saga de todo aquele dia.
Pelas condições de tempo, muito frio e temperaturas baixas, o carro do meu amigo não pegou, e tive que chamar um uber para me levar ainda em tempo, sem atrasos ao aeroporto. Chegando lá, o voo demorou a sair pelas mesmas condições citadas anteriormente.
Meu voo chegava em Campinas por volta das 12h30, e os ônibus da Azul que saem de lá e vem para São Paulo, saem de 1h em 1h. Então, teoricamente pelas minhas contas daria tempo de fazer tudo.
Pegar o ônibus às 13h para o Eldorado, de lá ir para casa, chegando até umas 15h, almoçar, tomar um banho, mudar algumas roupas da mala, e sair para encontrar minha mãe no metrô, e irmos para o aeroporto de Guarulhos, pegar o outro voo que saia umas 21h.
Porém, tudo desandou!
Como o voo de Foz para Campinas, atrasou, não consegui pegar o ônibus das 13h para o Eldorado, e tive que esperar uma hora. E ali na espera, aproveitei para responder as mensagens, fazer postagens, escrever inspirações, e quando vi, o ônibus das 14h já havia saído, e eu comecei a entrar em desespero rs.
Quando o ônibus das 15h chegou, já entrei e estava bem mais atenta, porém o trajeto demorou mais que o esperado, porque estava um dia bem chuvoso em São Paulo, cheio de trânsito e caótico.
Então tive a ideia de pedir ao meu pai, que fosse até a estação do metrô me levar as roupas que já tinha separado para a outra viagem, e assim economizaria tempo, não precisaria ir em casa tomar banho e a essa altura nem preciso falar que não comi praticamente nada o dia todo, apenas o café da manhã, o lanche da companhia aérea e alguns snacks que tinha na bolsa.
Chegando na estação por volta das 17h, encontrei meu pai, troquei as roupas da mala, encontrei a minha mãe, e fomos em direção ao aeroporto de Guarulhos, que demora cerca de 02h de metrô, e o trajeto foi bem tranquilo, chegando lá por volta das 19h.
Para quem já esteve em Guarulhos, sabe o quanto é caótico o trânsito que tem ali na avenida que vai em direção aos terminais, principalmente se for quinta ou sexta, e véspera de feriado, e foi exatamente o que encontramos, mas até aí estava tudo perfeitamente bem, porque estávamos com tempo.
Até o fato de passar o dia todo sem comer direito, correndo para dar tudo certo, e o tico e o teco não estarem batendo muito bem, e pegar o ônibus que vai para o terminal 2 e 3, sendo que o nosso voo era da azul, que só embarca no terminal 1.
E para piorar, o terminal 1 não tem conexão com os outros dois terminais, e estava a maior chuva!
Quando me dei conta disso, já estávamos chegando no terminal 2 com muito trânsito, e não tinha como voltar a pé por conta da chuva, ou seja, comecei a me desesperar de novo.
E desta vez eu fiquei muito preocupada mesmo, porque não estava voltando para casa, e sim iniciando a viagem, com pousada, ônibus e ingressos do festival pagos.
Uber e táxis estavam demorando muito para voltar por conta de todo o trânsito que estava, e não tinha nenhum ali esperando. O jeito foi correr para onde ficam algumas vans na parte do estacionamento, buscando clientes, e implorar para nos levarem de volta para o terminal 1, porque a essa altura o embarque do nosso voo, já deveria ter começado.
Na primeira tentativa, nada foi feito, o motorista nem prestou atenção no que falei. Na segunda vez, conseguimos!
O moço disse que nos deixaria lá, mas o trânsito ainda continuava intenso, e entre um carro e outro, um pouco de acostamento, mais um carro, chegamos no terminal 1, enfim!
Corremos para a área de embarque e a sorte foi que nosso voo também estava atrasado, por conta do mau tempo. Aí ficamos mais tranquilas e até pedimos um chazinho para acalmar, e eu comi um lanche para dar uma tapeada na fome.
Pegamos o voo, chegamos em Brasília e pedimos um uber até o hotel, e depois de tanta aventura, pude dormir tranquila por volta da meia noite.
Mas todo esse dia me fez acreditar que nada acontece por acaso, e nada sai fora dos trilhos do universo e do Criador de tudo o que é, porque sempre quando algo tem que acontecer na sua vida, aquilo vai simplesmente acontecer, encontrando as melhores pessoas para te ajudar e se abrindo as sincronicidades da vida.
Esse foi o maior aprendizado deste dia!